Insônia em idosos é problema comum: será que pode ser minimizado?

A insônia em idosos é caracterizada pela dificuldade em começar a dormir ou ainda continuar dormindo, manter o sono. É muito comum a partir dos 65 anos, porém pode ser atenuada com algumas medidas. Confira.

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O que causa a insônia em idosos?

A insônia em idosos é um problema multifatorial. Diversos fatores que são capazes de impactar na qualidade do sono, entre eles doenças e distúrbios que são bem comuns durante essa fase da vida. Destacamos alguns a seguir:

• Mal de Alzheimer;
• Doença de Parkinson;
• Noctúria (quando o idoso desperta à noite para urinar);
• Síndrome das pernas inquietas;
• Apneia do Sono;
• Luto pela perda do cônjuge;
• Isolamento e falta de inclusão social;
• Aposentadoria (falta de uma atividade produtiva);
• Distúrbios psiquiátricos e emocionais como depressão e ansiedade;
• Má alimentação;
• Redução da atividade física;

Independente da origem, é fato que o cérebro passa a ter muita dificuldades para entender que, de fato, precisa repousar, o que se reflete na qualidade de vida do idoso.

Como melhorar o sono do idoso?

Para melhorar a qualidade do sono é preciso avaliar caso a caso. Mas algumas orientações comuns podem ajudar (bons hábitos), como não fumar, evitar o consumo de chá preto, café, bebidas alcoólicas, Coca-Cola, em particular à noite.

Além do mais, é interessante optar ainda por refeições mais leves durante o jantar, diminuir a iluminação após o poente e apenas ir para a cama quando se perceber que realmente irá dormir.

Caso desperte durante a noite, não confira as horas nem busque atividades quaisquer. Dica Acvida: o ideal é se acalmar, sincronizando a respiração com a frequência cardíaca, e esvaziar a mente prestando atenção ao som do ar passando das narinas ao pulmão.

No caso de idosos dependentes, o cuidador deve manter o ambiente o mais escuro possível (prestando atenção para minimizar o risco de acidentes e quedas) e evitar retirar o idoso da cama.

Uso de remédios caseiros contra insônia

Suco de maracujá e chá de camomila são bons remédios caseiros para tratar a insônia em idosos. Totalmente naturais e com boas propriedades calmantes, favorecem o sono com pouco ou nenhum efeito colateral (na dúvida, consulte seu médico).

Uso de remédios prescritos contra insônia

Apenas um médico poderá receitar medicamentos para dormir, nunca consuma tais medicamentos sem receita. Os riscos para a saúde vão desde o efeito rebote (contrário ao que se deseja), passando por risco aumentado para problemas cardíacos, dentre outros.

Quantas horas dorme um idoso?

De acordo com a National Sleep Foundation, instituição norte americana dedicada a pesquisas sobre o sono, pessoas com idade acima de 65 anos devem dormir, em termos gerais, de 6 a 8 horas por dia.

Mas a própria instituição alerta que este tempo vai variar muito de pessoa para pessoa. Mais ainda: poucas horas de um sono reparador podem ser mais recompensadoras do que muitas horas de um sono de baixa qualidade.

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O que fazer quando o idoso quer dormir só durante o dia?

A sonolência durante o dia é comum em quadros de insônia em idosos. Algumas dicas podem auxiliar a família, confira:

• Estabeleça uma rotina com horários fixos para despertar, se alimentar, tomar banho, lazer e descanso (o Diário do Cuidador de Idosos pode ser um aliado);
• Se a rotina não foi respeitado num dia, não use isto como desculpa para não respeitar no próximo;
• Movimentar-se durante o dia ajuda a despertar o corpo e ensina-o que é hora de ficar ativo (exercícios físicos e fisioterapia são ótimos para isso, bem como atividades prazerosas e estimulação cognitiva);
• Converse e estimule o idoso com mais frequência;
• Alimentos como café, gengibre e pimenta, se consumidos com moderação e antes do poente, podem ser aliados;

O que acontece quando o idoso dorme demais?

Se o estado de saúde do idoso é bom, se existe uma rotina bem estabelecida, e se outras causas são desconhecidas para a sonolência excessiva, deve-se acender um sinal de alerta. Procure seu médico pois a condição pode indicar o desenvolvimento de demências ou outras patologias graves.