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A segurança alimentar é o tema do artigo de hoje com foco na saúde do idoso. Conheça também sugestões de cardápio e dicas de alimentação para idosos preparadas por nutricionistas.
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A alimentação constitui uma das necessidades básicas para a manutenção da vida. Com a inabilidade por parte do idoso de realizar essa função, o cuidador mais uma vez torna-se indispensável. Todas as orientações desta postagem foram preparadas pensando na facilidade de execução das tarefas através deste profissional.
Um cuidador deve se informar sobre os hábitos alimentares de seu assistido, sobre as preferências, intolerâncias, alergias e recomendações de profissionais de saúde.
Os problemas de saúde também devem ser averiguados, pois algumas doenças são diretamente influenciadas pela alimentação, como diabetes, hipertensão, obesidade, intolerância ao glúten ou à lactose.
As quantidades, os horários e a frequência das refeições também são fundamentais para programação e organização de sua rotina diária.
É importante citar que um bom funcionamento do sistema gastrointestinal está diretamente relacionado à capacidade do sistema imunológico de responder às ameaças infecciosas, como por micro-organismos. Por isso, não é exagero dizer que se a alimentação vai bem, o sistema imunológico tem condições de ir bem.
Uma alimentação saudável requer de 5 a 6 refeições diárias, entre refeições principais e lanches. Todos os grupos de alimentos são importantes para a nutrição: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais e fibras.
O que pode variar na refeição é a composição de cada um deles. Todos esses nutrientes estão disponíveis na alimentação se escolhermos e consumirmos de forma variada vegetais (verduras, frutas, legumes e leguminosas), carnes (gado, aves, peixes e porco), ovos, leite e derivados (queijos, iogurtes, coalhadas) e carboidratos (pães, cereais, arroz, batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa, inhame, cará, milho, mandioca, macarrão).
A velha dica de montar um prato colorido e diversificado ainda é ótima aliada da boa nutrição (dos idosos inclusive).
Um cuidador de idosos não precisa, obrigatoriamente, fazer um curso de manipulação de alimentos para preparar as refeições de seus idosos assistidos. Boas práticas, porém, são sempre bem-vindas. Por isso, compartilhamos as informações a seguir, úteis também para a família do idoso e para qualquer pessoa que manuseie comida numa residência.
Antes de guardar na geladeira, verifique se não possui alimentos que precisam ser utilizados antes. Se colocamos alimentos novos por cima, às vezes nos esquecemos de utilizar os mais antigos.
Mantenha os alimentos higienizados em recipientes tampados na geladeira até a hora de preparar ou servir. Quando as verduras são guardadas, higienizadas e acondicionadas corretamente, possuem maior durabilidade.
O congelamento de verduras e legumes será essencial para mantermos uma alimentação saudável e evitar saídas desnecessárias de casa.
Algumas verduras podem ser congeladas cruas, como o repolho e a couve. Higienize bem, pique e armazene em saquinhos para alimentos.
É possível encontrar em redes de supermercados legumes e verduras congeladas como espinafre, brócolis, couve flor e mix de vegetais. Escolha a melhor maneira de comprar de acordo com a sua realidade.
Para congelar legumes e verduras com mais qualidade, recomenda-se, após o cozimento, mergulhar na água gelada (técnica de branqueamento) e, logo após, congelar.
Os alimentos sempre devem ser congelados “al dente”, pois no processo de aquecimento eles finalizam o cozimento. Nunca congelar um alimento pronto que já tenha sido descongelado.
Quase todos os alimentos podem ser congelados para facilitar a preparação das refeições da família. Sugere-se congelar em potes de vidro (não encher até a boca para evitar a quebra quando a água se expandir), em potes de plástico livre de bisfenol-a ou saquinhos “zip” para alimentos. Coloque na etiqueta o nome do produto e a data que foi congelado.
Os alimentos devem ser descongelados dentro da geladeira. Retirar um dia antes e deixar na refrigeração. Caso não consiga retirar um dia antes, descongele em banho-maria ou microondas.
A resposta vai depender de seus hábitos e da disponibilidade de alimentos na região e na própria residência. No que concerne à preparação, é importante ter cuidado com:
A preservação da saúde do idoso passa por fazer o correto manuseio e higienização dos alimentos. O ideal é lavar todos os alimentos que serão consumidos crus.
As frutas, verduras e legumes deverão ser bem lavados e desinfetados com água sanitária ou outro produto adequado conforme já explicado. Separe uma escovinha nova para lavagem.
Em tempos de preocupação com o Coronavírus (Covid-19), detalhes adicionais se tornam ainda mais importantes. Escolha restaurantes que possuem alvará de licença sanitária da Anvisa. Quando a comida chegar, exclua a embalagem do produto e higienize as mãos.
Aqueça o alimento: o ideal é que todas as partes do alimento atinjam 70° C por pelo menos 2 minutos. Como a maioria das pessoas não possuem termômetro, o ideal é mexer o alimento durante o aquecimento para que todas as partes sejam aquecidas.
Planeje a quantidade de carne na semana. Para congelar, você deve estimar a quantidade que será utilizada em cada refeição e congelar em embalagens específicas para alimentos. Se a opção for por praticidade, opte por:
O uso de temperos de costume e os hábitos regionais também devem ser respeitados no momento de preparar as refeições do idoso. Além do alho e cebola naturais, invista em temperos secos que possuem maior durabilidade como como manjericão, louro, cominho, orégano, salsa, manjerona e etc.
Se a residência permitir, um jardim (horizontal ou suspenso) pode ser uma boa opção para se manter uma pequena horta em casa. Manjericão, alecrim, tomilho, sálvia, cebolinha, hortelã são sugestões de plantas que se adaptam bem a ambientes limitados (além de embelezar e perfumar sua varanda ou jardim).
No vídeo abaixo, o fundador da Acvida Cuidadores, Adriano Machado, comenta sobre como uma alimentação adequada (prescrita por nutricionistas) foi importante para melhorar sua qualidade de vida. Também cita casos semelhantes ocorridos com sua avó centenária e com alguns idosos atendidos pela empresa. Uma dietoterapia adequada, capaz de suprir todas as suas necessidades nutricionais do ser humano, pode diminuir a necessidade de prescrição de muitos medicamentos. Confira:
A nutricionista Maíra Zomkowski Ozório (@sementinhanutricao) de Campo Grande-MS desenvolveu um material curto e direto sobre segurança alimentar na quarentena durante a pandemia do Coronavírus (Covid-19). Muito útil no dia a dia, pode ser baixado gratuitamente aqui.
Para finalizar, reforçamos que o objetivo de se acompanhar a segurança alimentar do idoso é manter os pilares de sua saúde. Neste contexto, nunca é demais reforçar outros tópicos relevantes a qualquer ser humano.
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