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A necessidade de um cuidador de idosos, também chamado de acompanhante de idosos, tem crescido a cada dia. Veja as competências que um cuidador tem e os seus direitos. Saiba 10 perguntas que o cuidador deve fazer para si mesmo antes de aceitar cuidar de um idoso.
O objetivos deste artigo é apresentar o profissional cuidador e como ele se insere no contexto do cuidado. Descrever as suas competências, atribuições e como ele está enquadrado no rol de categorias descritas pelo Código Brasileiro de Ocupações.
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Historicamente a figura do cuidador esteve presente no domicílio de famílias que sofrem com a doença de um ente querido. Usualmente esse cuidador é um familiar ou pessoa de confiança da família que assiste ao doente, remunerado ou não, conciliando os cuidados com outras atividades no lar, inclusive domésticas.
Atualmente, o cuidador profissional faz parte de um rol de profissionais que contemplam a categoria doméstica. Segundo o Ministério do Trabalho (MTE, 2007), cuidador de idosos compreende uma função dentro da categoria de profissionais domésticos, representada pelo Código Brasileiro de Ocupações (CBO) no 5162-10.
Outros termos também podem ser empregados para designar a categoria, como acompanhante de idosos, cuidador de pessoas idosas e dependentes, cuidador de idosos domiciliar e cuidador institucional (MTE, 2007).
O CBO representa uma uniformização de ordem administrativa, diferente de regulamentação profissional que é regida por meio de uma lei, apreciada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República. (MTE, 2007).
O cuidador profissional tem uma atribuição que requer muita responsabilidade, pois resguarda as funções primordiais de vida de pessoas que não são capazes de realizar seus próprios cuidados de forma integral ou parcial. Segundo o MTE, o cuidador exerce atividades “a partir de objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida”.
Hoje há poucos profissionais qualificados, que não têm muita vivência prática com os cuidados, enquanto existem muitos outros com experiência vasta, mas sem capacitação técnica.
A baixa escolaridade de muitos profissionais é uma realidade bem frequente, pois não há uma exigência legal de formação mínima ou básica para desenvolver trabalhos domésticos, dentre eles, os cuidados a pessoas dependentes em domicílio.
O cuidado domiciliar requer muito mais do que habilidades técnicas. Ele requer sensibilidade para lidar com as angústias de famílias que sofrem por acompanhar a progressão de problemas de saúde muitas vezes degenerativos e irreversíveis. Requer também noções de ética, comportamento e postura profissional, ciência dos seus direitos e deveres e normas de segurança doméstica, tanto para se relacionar com o assistido quanto para suas demandas físicas e emocionais.
O cuidador é o elo entre o assistido, a família e a equipe de saúde. Além das habilidades adquiridas e desenvolvidas, o profissional deve apresentar afinidade para o serviço do cuidar, ter amor ao ofício e dedicação à pessoa a ser cuidada.
Todas as características necessárias para qualquer trabalho são também essenciais na atribuição de cuidador, como responsabilidade, pontualidade, assiduidade, compromisso, respeito, iniciativa, formação mínima e experiência para o cargo.
Carinho, sensibilidade, paciência, delicadeza, discrição, bom humor e capacidade física e emocional para lidar com a carga de trabalho exigida nos cuidados também são atributos usualmente referidos pelos familiares que buscam cuidadores para seus entes queridos.
O cuidador está exposto a várias situações de sobrecarga física e emocional devido às exigências e à complexidade de sua função. O manual de cuidadores de pessoas com Alzheimer traz alguns pontos que devem ser levantados para dimensionar o nível de estresse do cuidador ou familiar que exerce esse papel.
(Fonte: Manual dos cuidadores de pessoas com Alzheimer)
O cuidador, antes de ser um profissional, é um ser humano com necessidades, preocupações, dificuldades e limitações. É um trabalhador que possui não apenas responsabilidades e deveres, mas também direitos. Ele não deve tomar para si a responsabilidade integral pela vida do assistido.
A família deve participar dos acontecimentos e decisões importantes sobre a condução da rotina e atividades diárias de seu familiar que se encontra sob os cuidados de um profissional ou membro familiar.
Além dos direitos trabalhistas, inerentes a qualquer trabalhador remunerado, a declaração dos direitos do cuidador representa as necessidades individuais e o respeito aos seus interesses e planejamento de vida pessoal, fora do ambiente de trabalho.
(Fonte: Manual dos cuidadores de pessoas com Alzheimer)
Quanto mais novos somos durante a infância, maiores são os cuidados necessários prestados pelos adultos a nossa volta. Na terceira idade, acontece o mesmo só de que modo reverso. Quanto mais idade, maior é o grau de dependência.
O momento em que precisamos decidir pela contratação de um acompanhante de idosos nem sempre é fácil. Afinal de contas, autonomia é um valor fundamental para muitas pessoas. Mas ter o apoio do cuidador traz muitas vantagens. Vamos analisar algumas delas a seguir.
O primeiro e mais importante benefício ao contratar um acompanhante de idosos é o bem estar do próprio paciente. O Estatuto do Idoso é explícito quanto à necessidade de promover todas as condições necessárias para que as pessoas mais velhas sejam bem atendidas.
O cuidador está preparado para dar atenção e prestar assessoramento nas mais diversas atividades do dia. Assim, o idoso se sente mais seguro e amparado.
Quando a responsabilidade dos cuidados com os idosos é compartilhada com um profissional, a tranquilidade de toda a família é maior. Manter a qualidade de vida das pessoas à volta do paciente também é importante para que ele não se sinta um incômodo.
A terceira idade é a fase da vida com mais propensão à doenças. É raro encontrar um idoso que não precise tomar um ou mais remédios no seu dia a dia. Nem sempre é fácil para ele saber cumprir rigorosamente os horários e dosagens.
Nesse contexto, o acompanhante de idosos desempenha um papel estratégico. Com a medicação em dia, o tratamento é mais eficaz e são evitadas novas doenças.
Seja em casos de pacientes com doenças já diagnosticadas ou seja diante de mal súbitos, o apoio de um profissional para os primeiros socorros em emergências é primordial. O acompanhante de idosos é preparado para agir nesses momentos e, caso necessário, contatar a família ou uma ajuda médica.
O cotidiano do idoso que passa muito tempo sozinho pode desencadear um processo de depressão. Interagir com outras pessoas é uma atitude básica para manter a saúde psicológica. Somos seres sociais e precisamos de contato com os demais.
Quando um cuidador é contratado, ele ajuda na sociabilidade da pessoa idosa. Ele se torna um amigo que apoia o paciente e faz ele se sentir amparado.
O acompanhante de idoso é um profissional qualificado para as funções que exerce. Quando você o contrata por intermédio de uma empresa séria como a Acvida, pode usufruir da tranquilidade de estar oferecendo o melhor cuidado possível para as pessoas mais vulneráveis da família. Isso não tem preço.
E então, o que achou dos motivos para contratar um acompanhante de idosos? Se você tem mais algum argumento importante, deixe na área dos comentários!
Nos vemos em breve no próximo post!
4 Comments
Essa matéria é de grande importância, gostei muito!
Eu trabalho mais não tenho o certificado
Olá Thiago, o que acha de se profissionalizar na área com certificado? Para saber mais sobre nossos cursos por favor acesse https://www.acvida.com.br/cursos
Simplesmente Incrível! Você tem muita facilidade para
escrever um conteúdo inteligente, parabéns, já virei seu
leitor diário. Estarei aqui mais vezes.