Quem vive o dia a dia do cuidado ao idoso dependente sabe que se o cuidador se dedicar apenas aos cuidados paliativos, inevitavelmente deixará faltar algo. Velhice não é doença: o ser humano precisa de mais do que apenas comida e água.
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Sabemos que com o passar dos anos, as perdas, a carência e o vazio, tudo isso pode chegar; tudo isso pode abater o indivíduo. O idoso pode requerer atenção de diversas formas, e pode passar a buscar algo que preencha seu dia e alegre seu coração. Mas pode ser difícil encontrar se tudo o que se tem à sua frente são as limitações inerentes à idade.
O cuidado ao idoso dependente vai além das essenciais atividades de vida diária que são responsabilidade do cuidador. É importante dar atenção a outros aspectos como, por exemplo, o lado emocional.
Fazer com que o idoso se sinta bem, fazer com que se sinta vivo, deve ser a prioridade número um de cuidadores e familiares. Velhice não é doença, embora a idade traga várias consequências limitantes.
O bom humor é uma ótima pedida para trazer mais leveza ao dia a dia do idoso dependente.
Quais os cuidados necessários com o idoso dependente
Muitas vezes, as pessoas da terceira idade sentem-se excluídas, sentem não fazem mais parte da família e nem da comunidade. Muitos chegam a pensar que não podem mais contribuir com nada, o que pode deixá-las tristes (ou pior!).
Velhice não é doença mas pode gerar doenças, sejam físicas, sejam emocionais.
É nesse contexto que surge a importância do cuidado multidisciplinar com o idoso dependente. E não me refiro apenas ao atendimento por profissionais de saúde como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais (também muito importantes).
Me refiro especificamente à atenção psicológica, ao acolhimento que um ser humano precisa receber dos demais para se sentir parte da sociedade. Os idosos, mesmo os mais frágeis, devem se sentir úteis e valorizados.
Estimule a participação do idoso dependente na rotina
Além de fazer com que o idoso se sinta compreendido, é importante pensar em estratégias que permitam a colaboração dele ou dela, levando em consideração que a capacidade cognitiva e a coordenação motora não são as mesmas de antes.
Quer um exemplo prático de como fazer isso? Insira nas rotinas diárias algumas atividades que o idoso dependente possa participar. Por exemplo, se ele ou ela gosta de cozinhar, por que não convidá-lo (dentro de suas possibilidade) para ajudar na preparação de seus próprios alimentos?
Confira alguns exemplos de alimentos que podem ser preparados com a ajuda do idoso em nossa seção alimentação.
Velhice não é doença
É importante que a pessoa idosa tenha o apoio e a atenção daqueles que a rodeiam. Incluir é a palavra de ordem!
Assim, será mais fácil dele ou dela aceitar sua condição atual. É responsabilidade de todos os envolvidos no cuidado (cuidadores, familiares, profissionais de saúde) prover aos nossos queridos idosos mais qualidade de vida.
Vale frisar que o convívio social ajuda a manter a saúde em dia, afastando problemas tão comuns (mas nunca normais) como a ansiedade crônica e a depressão.
Frisamos: velhice não é doença mas pode atraí-las se assim permitirmos!
O cuidador, então, deve incentivar o idoso a participar de atividades inclusivas, seja em casa (como no exemplo da preparação de sua própria alimentação), seja em grupo, por exemplo levando-o para rever os amigos de longa data, se isso for possível, ou mesmo para atividades ao ar livre junto à sua comunidade.
Velhice não é doença: gostou de saber mais sobre a realidade do idoso dependente?
Este texto é curto mas tem o importante objetivo de despertar a atenção de todos aqueles relacionados aos cuidados paliativos para o fato de que devemos cuidar dos mais frágeis como gostaríamos de ser cuidados.
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