Como ajudar um familiar com Alzheimer é uma dúvida recorrente a familiares e cuidadores de idosos. Cada dia é um desafio na vida da pessoa acometida pela doença, bem como na daqueles que a acompanham. Veja quais cuidados você pode tomar para manter o bem-estar e ajudar seu ente querido, auxiliando em tudo que for necessário.
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ToggleO que é Alzheimer?
O Mal de Alzheimer é uma doença progressiva, ou seja, que avança aos poucos e acaba destruindo a memória e diversas funções importantes do cérebro. De forma resumida: com essa doença, as células cerebrais se degeneram e morrem, ou mesmo perdem suas funções, afetando diversas atividades cognitivas e motoras.
Alzheimer não tem cura, mas é possível usar medicamentos e diversas estratégias que fazem o controle e melhoram os sintomas e a convivência.
Pensar em como ajudar um familiar com Alzheimer passa por entender um pouco da condição.
Porque uma pessoa desenvolve Alzheimer?
Esta é uma pergunta para a qual a ciência ainda não fornece respostas satisfatórias.
O diagnóstico de pessoas com a doença de Alzheimer geralmente acontece em indivíduos acima de 65 anos ou mais, com base em testes clínicos realizados por médico geriatra. É pouco comum uma pessoa ser diagnosticada com Alzheimer antes dos 65 anos.
O Alzheimer afeta não só o idoso, mas também a sua família; a vida daqueles que cercam e acompanham o paciente será profundamente afetada em função das consequências da doença.
É importante que os familiares estejam presentes a todo momento auxiliando o acometido no que for preciso. Afinal, é neste momento que o idoso precisa estar ainda mais em contato social, mantendo sua rotina, e principalmente estimulando seu cérebro para tentar conter (dentro do possível) o avanço da doença.
Como ajudar um familiar com Alzheimer em casa?
Confira 3 dicas dos especialistas da Acvida Cuidadores sobre como ajudar um familiar com Alzheimer.
Mantendo-se próximo
Receber um diagnóstico de uma doença que não possui cura não é nada fácil. Por este fato, é de grande importância que a família esteja próxima do paciente.
A proximidade vai facilitar que o paciente se sinta apoiado por aqueles com quem se importa, e também o fará “sentir-se em casa”, algo que é tido como essencial.
Procurando ajuda externa
Ter auxílio de quem já conhece o caminho é fundamental. Não apenas de médicos e de outros profissionais de saúde, mas se possível conversando com outras famílias que já passaram pelo problema; seja para trocar experiências, seja simplesmente para desabafar.
A Abraz (Associação Brasileira do Alzheimer) oferece grupos para suporte a familiares e cuidadores em diversas cidades.
Contratando um cuidador de idosos
O cuidador será o braço que as famílias precisam para segurar o fardo do Alzheimer; não substituem, mas complementam o cuidado oferecido pelos familiares, em especial no que tange às atividades de vida diária como a oferta da medicação, a manutenção da alimentação e da higiene pessoal, dentre outras tarefas cotidianas.
Sem a presença do cuidador de idosos, não é incomum que os familiares fiquem sobrecarregados, e assim passem a pensar o idoso – seu ente querido – como um problema.
Tais situações muitas vezes geram culpa e remorso, conflitos familiares, ansiedade e depressão. Mas não precisa ser assim. A verdade é que
Ter ajuda profissional pode ser a diferença entre um dia a dia pacífico ou atribulado na sua residência. Conte com a Acvida Cuidadores para cuidar de seu ente querido.
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