A hipertensão sistólica isolada exige que o coração exerça uma maior pressão para impulsionar o sangue através das artérias, o que causa um aumento da pressão máxima com riscos para a saúde do idoso. Conheça 2 detalhes que cuidadores de idosos e familiares precisam saber sobre o problema.
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ToggleO que é hipertensão sistólica isolada
O coração trabalha recebendo e bombeando sangue para as demais áreas do corpo. A sístole é o fenômeno em que há a contração dos músculos cardíacos, de forma a esvaziar e impulsionar o sangue para as artérias. A pressão do sangue no bombeamento recebe o nome de pressão arterial sistólica ou máxima.
Por outro lado, a diástole é a situação em que o sangue, após ter percorrido todo o corpo, passa pelas veias e retorna para o coração relaxado. Esse movimento de retorno determina a pressão diastólica ou mínima.
A hipertensão sistólica isolada pode ser definida como uma pressão arterial sistólica maior que 140 mmHg juntamente a uma pressão arterial diastólica menor que 90 mmHg, ou popularmente 14 por 9.
Hipertensão sistólica isolada
Primeiro detalhe a se conhecer: a hipertensão sistólica isolada é a forma mais prevalente de elevação da pressão arterial em indivíduos acima de 50 anos. Pelo fato de não ter sintomas, na maioria das vezes não é diagnosticada, podendo acarretar danos para saúde se não tratada.
Suas principais complicações são doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, retinopatia e insuficiência vascular periférica.
Hipertensão sistólica isolada em idoso
Os grandes vasos e as arteríolas tem sua espessura aumentada com o envelhecimento fisiológico, o que as tornam mais rígidas. Essa perda da distensibilidade e elasticidade fazem da hipertensão arterial um problema comum na população idosa, alcançando a prevalência de 60% a 80% em alguns grupos.
A hipertensão sistólica isolada corresponde a 60% dos casos de hipertensão nos idosos. Apesar de ser um problema frequente, ainda não é bem controlada principalmente porque exige uma mudança de hábitos.
Hipertensão sistólica isolada: tratamento
Segundo detalhe a se conhecer: a tratamento da hipertensão sistólica isolada deve se dar de forma individualizada. Por isso, é preciso levar em conta não só os níveis da pressão arterial sistêmica que determinam uma intervenção, mas também o grau de fragilidade do idoso, as suas comorbidades e possíveis incapacidades já instaladas.
Apenas o médico assistente poderá prescrever tratamento e oferecer acompanhamento adequado. Na dúvida, procure um cardiologista ou um geriatra.
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