Manter a caixa de medicamentos para idosos organizada é obrigação do cuidador e da família. Uma planilha também pode ajudar, mas há mais detalhes que cuidadores precisam conhecer antes de administrar um medicamento prescrito. Muita atenção à saúde do idoso, saiba mais aqui. 

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Medicamentos orais

Os medicamentos orais estão incluídos em várias das rotinas diárias, portanto, o cuidador deve se responsabilizar pelas administrações. É uma função muito importante e requer conhecimentos básicos para uma manipulação segura.

Quando o médico prescreve uma receita, o usuário ou o acompanhante deve esclarecer todas as dúvidas sobre as indicações, posologia, dose, horários e possíveis efeitos adversos.

A indicação de um medicamento quase sempre está relacionada a uma queixa ou manifestação do paciente, mas também pode ser oriunda da constatação da sua necessidade pelo médico. A frequência de uso do medicamento e suas doses devem estar descritas no receituário de forma clara.

Organização de medicamentos para idosos

Um quadro de medicamentos pode ser afixado em um local visível disponível a todos os responsáveis pela administração. Os medicamentos devem ser guardados em local seguro e de preferência em suas embalagens originais. Guardar comprimidos soltos ou sem o nome legível é um risco que pode levar à administração equivocada.

Algumas pessoas gostam de armazenar comprimidos, drágeas e cápsulas em separadores de medicamentos, que são ferramentas muito práticas para organizar a rotina do dia e evitar o esquecimento. Pode ser uma ótima opção, se bem organizado e identificado com o nome dos medicamentos e horários de administração.

Não é uma boa prática armazenar os medicamentos para idosos fora das embalagens originais, pois existe o risco de perder informações relevantes da bula ou sobre o prazo de validade. É muito importante que o cuidador saiba o que está sendo administrado, não apenas pelo nome, mas a indicação para o uso de cada medicamento.

Estar ciente das indicações medicamentosas do assistido sempre traz segurança à família e também aos profissionais de saúde que o assistem.

Os 6 certos da administração medicamentosa

A administração medicamentosa deve ser executada com bastante critério e atenção. Existem seis passos muito importantes para a administração medicamentosa, e são comumente chamados de “Os 6 certos”:

  • Paciente certo: deve-se ter certeza que tal medicamento é destinado a pessoa que o receberá. Pode parecer um detalhe lógico, mas em caso onde dois assistidos são acompanhados ao mesmo tempo, é motivo suficiente para haver troca.
  • Medicamento certo: deve-se ter bastante atenção para identificar qual medicamento deve ser administrado em determinado horário. Uma rotina atribulada e remédios desorganizados ou guardados no mesmo ambiente de outros da família podem confundir a escolha correta do medicamento.
  • Dose certa: nem sempre a dose recomendada é a mesma que consta num único comprimido. Muitas vezes o médico prescreve o dobro de uma dose ou metade dela, sendo necessário aumentar o número de comprimidos ou reparti-lo. Medicamentos que podem ser repartidos ao meio ou em quartos apresentam um sulco central, indicando onde deve ser cortado.
  • De modo geral, cápsulas não devem ser abertas para a ingestão direta do conteúdo (diluído ou não), pois a substância que compõe a cápsula serve para proteger o princípio ativo da ação inativadora da secreção gástrica, por exemplo. O médico sempre deve ser consultado em caso de dúvida sobre o fracionamento de medicamentos e de dificuldade para deglutir por parte do assistido.
  • Horário certo: medicamentos têm prazos para ficarem circulando no corpo. Por isso o médico determina em quantas horas ele precisa ser administrado novamente. Esses horários devem ser cumpridos a risca para evitar administração de uma dose maior, ou com espaço de tempo menor entre elas, o que aumenta a concentração da substância no organismo. Outra importância do controle do horário também é prevenir que as doses sejam suprimidas por qualquer motivo.
  • Via certa: via é o modo como o medicamento entra no corpo, se por via oral (boca), endovenosa (veia), tópica (pele), vaginal (vagina) e etc… Cuidadores podem administrar medicamentos que são ingeridos por via oral, e eventualmente tópicos se não houver lesão importante. As demais vias de administração são realizadas por profissionais de enfermagem.
  • Registro certo: é o modo mais seguro de confirmar a administração de um medicamento. A anotação precisa minimiza falhas e garante que o cuidador executou corretamente esse cuidado tão importante. Com o registro é possível avaliar a execução dos “cinco certos” anteriores: o assistido certo, o medicamento certo, a via certa, o horário certo e a dose certa.

Caso qualquer destes pontos tenha sido desrespeitado (paciente certo, medicamento certo, dose certa, horário certo, via certa), independente do motivo, é essencial que os responsáveis legais do(s) assistido(s) sejam comunicados imediatamente.

Em caso de dúvidas sobre como proceder, a pessoa cujo medicamento tenha sido administrado de maneira incorreta deve receber orientação médica imediatamente. A não observância disso pode ocasionar danos sérios à saúde, sequelas ou até morte.

Lembre-se sempre sobre medicamentos para idosos

  • O cuidador não deve guardar os medicamentos para idosos no bolso ou na bolsa para levá-los sempre consigo e evitar esquecer a administração do mesmo.
  • É necessário recorrer ao quadro de medicamentos ou receitas para administrar as medicações, mesmo que o profissional cuide a muito tempo do assistido.
  • Ao administrar um medicamento, é necessário verificar a cartela de comprimidos se eles estiverem guardados em suas caixas originais.
  • Registre a administração de medicamentos para idosos em seu Diário do Cuidador (baixe grátis aqui)

Comissão permite dedução de despesas com medicamentos de IR de idosos

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou o Projeto de Lei 7898/10, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), que permite a aposentados e pensionistas com 60 anos ou mais deduzir do Imposto de Renda as despesas com medicamentos para uso próprio.

Pelo texto, o gasto deverá ser comprovado com receituário médico e nota fiscal em nome do beneficiário. A proposta altera a Lei 9.250/95, que trata do Imposto de Renda, na parte que lista as deduções possíveis. Atualmente, podem ser deduzidos da declaração pagamentos efetuados a médicos e dentistas e a outros profissionais da saúde, entre outras despesas.

O parecer do relator, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), foi favorável à proposta.

“A possibilidade de as pessoas idosas reduzirem a base de cálculo do imposto de renda, com o cômputo das despesas com medicamentos, além de garantir melhores condições para o tratamento das enfermidades que surgem com o passar dos anos, promove alívio nos seus orçamentos familiares, numa situação em que podem ter a sua capacidade de gerar renda limitada com o avanço da idade”, disse.

“Trata-se de despesa médica, tão essencial quanto aquelas com consultas e exames, já consideradas dedutíveis pela legislação tributária em vigor”, completou.

Medicamentos em conta

O programa intitulado Nota Saúde Legal, lançado pelo Governo do DF em dezembro de 2017, incluiu resgate de créditos também para compra de medicamentos. A novidade entrou em vigor dia 01/01/2018 e pode beneficiar os consumidores que usam boa parte da renda para aquisição de remédios.

O incentivo promete ser mais justo principalmente com os idosos, e o resgate dos créditos passa a ser feito até 60 dias após o fim de cada quadrimestre (e não mais anualmente).

Para implementar a proposta, alguns itens foram substituídos para a inclusão dos medicamentos, como armas e joias. Medicamentos são itens de necessidade e indispensáveis para manutenção e qualidade de vida de muitas pessoas.

A sua inclusão no Nota Legal traz vantagens não apenas aos consumidores. Segundo a matéria veiculada no site governamental, solicitar o CPF na NF ajuda a combater a sonegação e melhora a arrecadação de tributos.

Tramitação

Já aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família, a proposta segue para análise conclusiva das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Precisando de cuidadores para acompanhar seus idosos? Conheça a Associação Brasileira dos Empregadores de Cuidadores de Idosos: clique aqui.

Respostas de 3

  1. Sim em questão da medicação é importante ter muita atenção cuidado mesmo com os horários a onde guardar como foi explicado nas aulas é preciso ter atenção enquanto ter uma certa quantidade de medicação é bom desde esteja em dia só não o parcienete ter a ceso vai depender muito do quadro que se encontra pois nem todos moram com família vai de casos a caso

    1. Sim quando se trata de medicação é um assunto delicado todas medicação é importante agora quando remédio depressivo maior é o risco precisa ter prequicao médico o acompanhamento dá uma olhada na bula na datas fazer também um acompanhamento na organização em tudo com família procurar ter atenção guardar no lugar seguro pra não ter um risco de criança não acesso evitar certas situações desagradável fazer nosso trabalho da melhor forma possível ok

  2. Sim é preciso fazer as notação no diário do cuidador já teve caso que não tinha o diário do cuidador aí eu fez as notação nua folha de caderno organizei tudo as medicações os horários todos o plantão todo agente faz as notação colocar a data verificar se as cartelas dos remédios estão corretos ver a reação do medicamento também é importante pois as vezes o parcienete pode estar tendo uma reação estranha tudo isso temos que observar procurar se as medicações não estão vencidas se está precisando de uma dose maior ou menor porque dependendo do quadro do parcienete vai mundano a dosagem craro tudo resolvido com o médico e família pois dependendo o tempo que ele esteja tomando a medicação o organismo vai acostumando por isso é necessário ter o acompanhamento do médico e da família também juntos ok

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