Demência em idosos: o que familiares e cuidadores devem saber sobre o problema

O sintoma clássico da demência em idosos é a falha da memória, seguida pela diminuição da capacidade de raciocínio. Entenda o que familiares e cuidadores devem saber para cuidar de idosos dementes.

Demência em idosos

Enquanto a idade média da população aumenta, explodem as ocorrências de demência em idosos.

Como agir quando um familiar é diagnosticado com algum tipo de demência, como o Mal de Alzheimer?

Antes de prosseguir no tema, convidamos a assistir ao vídeo curto O que fazer com idoso com Alzheimer? Como lidar com alguém com Alzheimer em 5 passos.

Demência no idoso

Demência é um termo usado para uma série de manifestações que ocorrem em um indivíduo por causa da degradação cerebral. As principais manifestações são a falha de memória e a diminuição da capacidade de raciocínio.

Conheça algumas origens possíveis para este problema que torna tantos idosos dependentes de cuidados paliativos, como os oferecidos por cuidadores de idosos.

Sintomas de demência no idoso

Diversas características podem aparecer com o avançar da condição demencial, como mudanças no comportamento e na personalidade, desorientação temporal e espacial, perda de autonomia para a realização das atividades de vida diária (comer, se higienizar, se alimentar), mudanças repentinas de humor, dentre outras.

Segundo Ana Castro & Cosette Castro do Coletivo Filhas da mãe, um dos temas mais recorrentes nos grupos de apoio sobre demências diz respeito aos familiares que pedem para “voltar para casa”.

As cuidadoras familiares, em particular, tendem a ficar sem ação ou resposta frente ao pedido. Algumas chegam a ficar magoadas e até ofendidas com o familiar. É comum dar uma resposta automática: “mas você está em casa”. E tentar convencer a pessoa doente de que está “tudo bem”. Mesmo que ela tenha esquecido e siga sem reconhecer a casa onde mora ou mesmo o seu quarto.

Terceira idade

Vamos desenvolver mais o tema “voltar para casa” ao final, assim como vamos falar mais dos sintomas e das próprias síndromes que causam demência no idoso ao longo do artigo, acompanhe.

Mal de Alzheimer

A Doença de Alzheimer é tida “popularmente” como a própria condição demencial.

Muitas famílias consideram os termos “Alzheimer” e “demência” como sinônimos. Na verdade, o tipo mais comum de demência é o mal de Alzheimer, mas não é o único.

No Alzheimer ocorre uma deterioração do tecido cerebral de forma progressiva e irreversível. O que se trata são os quadros (sintomas) associados à doença, como ansiedade, agitação, agressividade e depressão.

O médico faz o diagnóstico da Doença de Alzheimer com base nas manifestações clínicas do idoso, que se iniciam pelo déficit de memória, que piora gradativamente comprometendo a capacidade de se auto cuidar, administrar a rotina diária, funções cotidianas e financeiras.

A Doença de Alzheimer não é só perda de memória! Ela tem outras características importantes para a conclusão do diagnóstico.

Essencial que se o idoso apresentar algum sintoma, perda funcional durante atividades rotineiras, ou queixa, o médico geriatra o avalie através de testes específicos e destinados para o diagnóstico.

Dr. Thales Gonçalves, geriatra

As características dos pacientes com demência no Mal de Alzheimer

O mal de Alzheimer, em geral, é percebido inicialmente como desorientação de espaço e tempo:

  • Não saber onde se está;
  • Não saber qual é o dia da semana;
  • Não saber qual é o dia do mês, qual é o mês, ou mesmo o ano corrente.

A dificuldade para desenvolver atividades cotidianas tende a aumentar com o passar do tempo, assim como os transtornos de humor e ansiedade.

Saúde

A medida que o quadro se agrava, a doença compromete o reconhecimento de familiares e pode gerar comportamentos inapropriados, alucinações e perambulações.

Quando a dependência total se instala, há prejuízos severos na comunicação e perda no controle de esfíncteres, deixando a pessoa incontinente (incontinência fecal e urinária) e com dificuldade para engolir alimentos e líquidos.

Demência Vascular

O comprometimento cerebral decorrente de acidente vascular cerebral (derrame) é chamado de Demência Vascular. O derrame pode ser ocasionado por tromboses, hemorragias e pressão arterial descompensada.

Todos esses problemas podem levar a uma interrupção do suprimento sanguíneo a uma determinada região cerebral, causando a morte do tecido e, consequentemente, a perdas na função e nas capacidades inerentes à região que foi acometida. Nem todos os derrames cerebrais causam demência.

Parkinson causa demência no idoso?

A doença de Parkinson também pode levar à demência. É uma doença progressiva e degenerativa com prejuízos que se refletem na atenção, memória, cognição, função motora (tremores) e linguagem, levando a alterações de comportamento, depressão e alucinações.

Doença

As características iniciais acometem o sistema motor por lentidão de movimentos, rigidez muscular e tremores. A demência não é uma regra para todos os doentes de Parkinson, mas pode ser uma manifestação com o avançar da doença e, em alguns casos, pode haver coexistência da doença de Alzheimer.

Traumatismos cranianos

Os traumatismos podem levar à incapacidades relevantes, podendo ocasionar sintomas de demência no idoso dependendo da gravidade da lesão e do local acometido.

Os traumatismos podem ser provocados por acidentes no trânsito, quedas da própria altura ou de locais mais altos, lesões por objetos cortantes ou armas, queimaduras e outras situações. Traumatismos cranianos podem provocar lesões irreversíveis e incapacitantes.

Demência

Várias outras condições podem causar demência, como hidrocefalia, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, e mais.

Vale citar que a demência em idosos pode ser multifatorial, ou seja, ser causada por dois ou mais fatores em conjunto. Isto dificulta o diagnóstico e tratamento, e reforça a importância do acompanhamento por um ou mais especialistas.

Sinais mais comuns nas demências

A seguir, apresentamos os 10 sinais mais comuns nas demências. Se você trabalha com idosos, certamente já se deparou com alguns destes:

  1. Déficit de memória;
  2. Dificuldades de executar tarefas domésticas;
  3. Problemas com o vocabulário;
  4. Desorientação no tempo e espaço;
  5. Incapacidade de julgar situações;
  6. Problemas com o raciocínio abstrato;
  7. Colocar objetos em lugares equivocados;
  8. Alterações de humor de comportamento;
  9. Alterações de personalidade;
  10. Perda da iniciativa (passividade).

(Fonte: CONVIVENDO COM ALZHEIMER – MANUAL DO CUIDADOR – Márcio F. Borges)

A existência de alguns dos sinais mais comuns nas demências em um idoso, contudo, não é suficiente para um diagnóstico preciso, muito menos para a prescrição de qualquer tratamento.

Para entender melhor a demência em idosos, faz-se útil identificar também as características conhecidas como Os 5 As do Alzheimer.

Sinais de demência em idosos

  • Anomia: é a incapacidade de lembrar nomes. “Qual mesmo o nome disso?”
  • Agnosia: incapacidade de reconhecer objetos. “O que é isso?”
  • Afasia: incapacidade de se expressar. “Eu não consigo dizer o que eu quero.”
  • Apraxia: incapacidade de usar movimentos que conduzem a um objetivo. Ou uso indevido de objetos devido à incapacidade de identifica-los. “Por que essa caneta não funciona?” O paciente estaria usando uma colher para tentar escrever, por exemplo.
  • Amnésia: perda de memória. “Quem sou?” ou “Onde estou?”.

Principais sintomas

Vale a pena destacar que esses 5 As do Alzheimer podem estar presentes todos juntos nas fases avançadas da doença. Então, para o diagnóstico inicial, não são necessários todos em conjunto.

Identificar a causa do problema de forma ágil e correta é fundamental para o sucesso no tratamento dos sintomas e, quando possível, conter a velocidade do avanço da doença.

Essencial que se o idoso apresentar algum sintoma, perda funcional durante atividades rotineiras, ou queixa, o médico geriatra o avalie através de testes específicos e destinados para o diagnóstico.

Dr. Thales Gonçalves, geriatra

Idoso com demência

Há uma característica que compartilham a maior parte dos idosos com demência: eles serão incapazes de realizar suas atividades de vida diárias de forma autônoma, como se alimentar, trocar de roupa, escovar os dentes, tornando-se um perigo para si próprios e para os demais, se permanecerem sozinhos por períodos longos ou mesmo curtos.

É fato: uma pessoa acometida de um quadro demencial irá precisar de ajuda de cuidadores em algum momento, seja de familiares, seja de profissionais.

Demência senil

Cuidar de um indivíduo demenciado pode ser complicado e estressante para os familiares, que quase sempre não terão a “distância psicológica” necessária para executar a tarefa. O dito popular “santo de casa não faz milagre” é bem verdade quando se trata de alguém cuidando de um caso de demência em idosos na própria família.

Como cuidar de idoso com demência senil

Aqui na Acvida Cuidadores levamos muito a sério nossa responsabilidade de cuidar de idosos com demência. Se precisar de ajuda, não hesite em procurar um cuidador de idosos profissional.


Perguntas frequentes

Abaixo trazemos algumas perguntas de nossos leitores sobre o tema demência em idosos, respondidas pelos especialistas do Blogdocuidado.

O que é demência em idosos?

Demência, como já citado, é um termo usado para uma série de manifestações que ocorrem em um indivíduo por causa da degradação cerebral. As principais manifestações são a falha de memória e a diminuição da capacidade de raciocínio.

Quais são as fases da demência?

Particularmente no Mal de Alzheimer, a doença demencial se apresenta em quatro estágios:

  • No primeiro, a memória começa a dar sinais de comprometimento e, geralmente, não são percebidos por familiares ou levados a sério;
  • No segundo estágio, as oscilações de memória ficam mais frequentes, comprometendo a segurança do idoso (esquecer o gás ligado, panela no fogo, pagamento de contas);

O quadro se agrave e, quando a dependência total se instala, há prejuízos severos na comunicação e perda no controle de esfíncteres, deixando a pessoa incontinente (incontinência fecal e urinária) e com dificuldade para engolir alimentos e líquidos.

Quanto tempo dura um idoso com demência?

Não é possível determinar com precisão quanto tempo um idoso com demência irá viver, já que isso pode variar significativamente de pessoa para pessoa e depender de vários fatores, como o tipo de demência, a gravidade dos sintomas, a idade e a saúde geral.

Isso torna a progressão de um quadro demencial algo bastante imprevisível e desafiador, tanto para o próprio paciente, quando para quem convive com ele. Não incomum, a incerteza é apontada por muitos cuidadores como uma das maiores dificuldades enfrentadas no dia a dia.

O que causa demência no idoso?

Dr. Thales Gonçalves (geriatra): A medicina ainda não sabe ao certo o porquê do surgimento da condição. No Alzheimer, por exemplo, o que se sabe é que a doença desenvolve-se como resultado de uma série de eventos complexos que ocorrem no interior do cérebro. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central (proteína TAU e beta amilóide) começam a dar errado.

Surgem, então, fragmentos de proteínas tóxicas dentro dos neurônios. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem, raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos e pensamento abstrato.

Qual exame detecta demência?

Dr. Thales Gonçalves (geriatra): Atualmente, em nível de consultório, não existe um exame específico para fazer o diagnóstico da Doença de Alzheimer ou para a maioria dos outros tipos de demência em idosos.

O diagnóstico é feito por um médico especialista a partir da história clínica sugestiva de perda de memória contada por familiares. Na consulta médica também são realizados testes cognitivos (testes neuropsicológicos) que auxiliam no diagnóstico da doença de Alzheimer.

Hoje em dia, na prática clínica, os exames usados para o diagnóstico de Alzheimer auxiliam no diagnóstico, mas não há certezas. Nesse momento, a solicitação de exames de imagem do cérebro se faz necessária, pois é muito importante afastar outras causas que levam a alterações que podem simular o Alzheimer, como tumores, acidente vascular cerebral (AVC) e excesso de líquido no cérebro (hidrocefalia).

Exames de imagem disponíveis:

  • Ressonância magnética de crânio;
  • Tomografia computadorizada de crânio;
  • Tomografia Computorizada por emissão de fóton único (SPECT);
  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET);

Ainda em estudos, existem substâncias que fazem sim o diagnóstico da doença de Alzheimer em fases precoces, porém ainda não disponíveis em consultórios médicos especializados.

Quais os tipos de demência em idosos?

Existem muitos tipos diferentes de demência, mas os três tipos mais comuns são:

  1. Doença de Alzheimer;
  2. Demência vascular;
  3. Demência com corpos de Lewy;

Como é uma crise de demência?

Durante as chamadas “crises de demência”, o paciente pode apresentar um aumento na confusão, agitação, irritabilidade, agressividade, ou pode experimentar alucinações, delírios ou outras alterações no pensamento e comportamento. Essas crises podem ser desencadeadas por diferentes fatores, como mudanças no ambiente, estresse, infecções, ou alterações nos medicamentos prescritos.

É importante não contrariar o idosos demente durante uma crise, assim como evitar que se machuque.

Dica do Coletivo Filhas da Mãe: no caso do idoso que quer “voltar para casa” citado no início do artigo, pede-se que o cuidador tente se colocar no lugar do idoso. Tente se imaginar como alguém num lugar irreconhecível que os outros dizem que é o seu lar. Mesmo quando dito por alguém que ele/ela tem carinho, como uma cuidadora, não soa estranho?

Sugerimos não tentar convencer, argumentar ou rebater a pessoa com demência. Ela não está mentindo. Não reconhece mais esse lugar como a sua casa.

Uma opção para evitar o sofrimento dos dois lados é desviar o assunto, mudando o foco de sua atenção.

Que tal combinar de “voltar para casa” depois do almoço, depois do lanche da tarde, ou a noite, pois “o trânsito é mais tranquilo”. Muitas vezes, o idoso se esquece da ideia de “voltar pra casa”.

Caso real: teve cuidadora que foi “pegar o próximo trem” no portão de casa, e, apenas quando o idoso se acalmou, é que a cuidadora percebeu que o “trem já havia passado”. O idoso voltou calmamente para o quarto e adormeceu.

O mais importante ao cuidar de idosos é não se desesperar, e tentar utilizar diferentes estratégias de acordo com o perfil da pessoa. E lembrar: os pacientes não fazem isso contra você. Na medida que vão perdendo a memória, passam a viver em um mundo paralelo, perdidos em “memórias entrecortadas”.

O que é a Síndrome do Pôr do Sol?

Dr. Thales Gonçalves (geriatra):  A Síndrome do Pôr do Sol, ou também chamada de Fenômeno do Alvorecer, é uma alteração comportamental presente em uma grande parcela de pessoas que têm algum tipo de demência, como a demência na doença de Alzheimer. Ela é caracterizada pela mudança do comportamento, habitualmente num horário próximo do final da tarde ou início da noite.

Essa mudança de comportamento pode se apresentar nas mais diversas alterações, como agressividade, aumento da perambulação pela casa, crises de ansiedade com sensação de falta de ar ou dor no peito, inquietude, não reconhecimento das pessoas, etc.

A principal dificuldade que os familiares têm em relação a essa alteração do comportamento, é em entender que pode fazer parte da doença e que as medidas não farmacológicas são eficazes para tal condição, como: preparar o ambiente em que o idosos esteja, colocando uma musica que o mesmo goste, ou então manter o ambiente silencioso.

Expor o idoso ao sol da manhã, ter horários fixos das refeições e designar atividades prazerosas se mostram ser eficazes e tem grande importância. Os medicamentos antipsicóticos podem ter sua valia quando os sintomas são relevantes e ameaçam a integridade física do paciente ou do cuidador.

Qual a fase final da demência?

Ao final de um quadro demencial grave, o corpo vai literalmente “se desligando”. Nesse momento, as capacidades motoras ficam tão comprometidas que até funções básicas como a deglutição ficam prejudicadas, e casos de broncoaspiração (se engasgar com a própria saliva) e pneumonia aspiratória ocorrem com frequência.

Como acalmar uma idosa com demência?

Seguem algumas dicas sempre úteis:

  1. Crie um ambiente tranquilo com uma música que o idoso goste, e mantenha as luzes em um nível confortável;
  2. Ofereça conforto físico, por exemplo, garantindo que a pessoa idosa esteja vestida com roupas confortáveis;
  3. Exponha a pessoa ao sol da manhã;
  4. Tenha horários fixos para as refeições e para designar atividades prazerosas;
  5. Use uma voz calma e gentil: tente manter o tom da voz constante;
  6. Ofereça contato físico: segurar a mão do idoso pode ser uma boa opção.
  7. Os medicamentos antipsicóticos podem ter sua valia quando os sintomas são relevantes e ameaçam a integridade física do paciente ou do cuidador.

O que pode piorar a demência?

Existem vários fatores que podem piorar os sintomas de um quadro demencial, incluindo:

  1. Estresse e ansiedade;
  2. Infecções;
  3. Falta de paciência do cuidador;
  4. O uso de determinados medicamentos, incluindo alguns para insônia;
  5. Isolamento social.

É possível reverter demência?

Não. Mas é possível evitar os fatores que aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a Doença de Alzheimer, e consequentemente apresentar os sinais clássicos de demência em idosos.

Hábitos que evitam demência: é possível evitar demência em idosos?

Evite, diminua ou controle:

  • Álcool em excesso;
  • Tabagismo;
  • Hipertensão e diabetes não tratados;
  • Obesidade;
  • Colesterol aumentado;
  • Dieta inadequada;

Como cuidar de idoso com demência senil?

Dr. Thales Gonçalves (geriatra): Para mim, a maior dificuldade é em relação à aceitação da doença e dos sintomas comportamentais que essa doença carrega. Um exemplo seria um idoso com Alzheimer em fase moderada a avançada, que não tem mais um horário correto de dormir, gerando insônia e perambulação durante a madrugada.

Chegam e me falam: “Mas ele nunca foi assim!”, ou então, “Por que ele está assim e não fica quieto para dormir?”.

Então, reconhecer que se trata de uma doença, e que essa doença traz essa alteração de comportamento, faz parte de um trabalho social por parte do médico, trabalho essencial para o entendimento do contexto pelos familiares.

Existem remédios para demência em idosos?

Dr. Thales Gonçalves: Os medicamentos atualmente aprovados para o tratamento da demência da doença de Alzheimer tentam diminuir a velocidade de progressão da mesma, e principalmente atenuar os sintomas comportamentais que essa doença traz.

Uma vez o diagnóstico feito, sabemos que os sintomas comportamentais virão, e essa família experimentará as mais diversas alterações de comportamento, provavelmente. Os medicamentos estão disponíveis para que os sintomas comportamentais sejam minimizados, consequentemente que o idoso e a família convivam com o menor transtorno possível diante da condição.

Vale a pena destacar que a introdução desses medicamentos devem ser feita o mais precoce possível após o diagnóstico da doença para haver melhores resultados. Então, entender e reconhecer o diagnóstico é de grande valia na aceitação da doença.


O geriatra Thales Gonçalves (35 99882-7868), especialista em casos de demência em idosos, atende na clínica Vitali Sênior em Varginha/MG.