A desidratação em idosos ocorre quando o corpo perde quantidades excessivas de água. Se a transpiração é uma resposta normal do corpo a situações de calor excessivo, e é essencial para regular a temperatura corporal, um equilíbrio adequado é fundamental para evitar perigos.

Mas mesmo em temperaturas mais baixas a desidratação pode ser um problema para a terceira idade, particularmente em locais de clima seco.

O conselho mais comum, e sempre válido, é beber muita água. Há outros detalhes importantes, porém, em especial para a temporada de início da primavera/começo do verão, mas não somente nesta, em que o centro-norte e o sudeste do país sofrem com uma mistura de estiagem e calor. Acompanhe a seguir.

Idosos tem maior risco de ficarem desidratados

Doenças do verão

Estas são algumas das possíveis causas que devem ser interpretadas ou antecipadas sobre a desidratação em idosos. Em relação ao primeiro caso, é preciso identificar os sintomas de desidratação em um curto espaço de tempo.

Sintomas de desidratação em idosos

Para evitar a desidratação em idosos, um conselho clássico, que é sempre válido, é garantir que os pacientes consumam uma quantidade adequada de água por dia. Não somente pela ingestão de líquidos, como também através de alimentos saudáveis como vegetais e proteínas animais de boa qualidade. Converse com um nutricionista sobre como a alimentação cotidiana pode diminuir os riscos da desidratação em idosos.

Para acompanhar o consumo diário de água do idoso, uma ferramenta gratuita como o Diário do Cuidador da Acvida pode ser um grande aliado.

Uma regra importante é se acostumar a beber água mesmo quando você (ou seu idoso assistido) não estiver com sede. Lembrando-nos das possíveis dificuldades na mobilidade que mencionamos acima, um bom conselho é manter uma garrafa de água perto da cama ou da poltrona onde normalmente se sentam.

Estabeleça uma meta: tomar uma garrafa a cada 2-3 horas!

Se o seu ente querido estiver institucionalizado (morar num lar de idosos), é bom entender se a instituição tem um programa de hidratação planejado e bem executado.

Saúde do idoso no verão

Dicas para idosos beberem água

Cuidados com a saúde no verão

Pois bem, não é apenas a terceira idade que pode sofrer com a desidratação. Mas quando se trata de desidratação em idosos, os riscos são ainda maiores devido à fragilidade que as pessoas mais velhas carregam. O metabolismo já não é mais o mesmo e os cuidados precisam ser mais imediatos.

A importância da água para o organismo

O consumo de água deve ser avaliado em volume e frequência para promover a regulagem das funções do organismo. A água é uma das principais fontes que o corpo precisa para sobreviver (cerca de 75% de nosso corpo é água). Neste contexto, a enfermeira Camila Oliveira responde algumas perguntas para esclarecer as dúvidas de nossos leitores.

Uma simples medida para prevenção de intercorrências comuns na terceira idade é manter uma boa hidratação do idoso. A desidratação pode levar a alteração do sódio levando a comportamentos desconexos (semelhantes ao dos demenciados), ressecamento da pele ocasionando em coceira crônica, e hipotensão postural que é a queda da pressão arterial ao levantar, o que pode levar a tonturas com quedas.

Dr.  Thales Gonçalves, geriatra

Perguntas frequentes

Abaixo nossos especialistas respondem perguntas encaminhadas por nossos leitores.

Qual a importância da água para a saúde do corpo?

Camila: As famílias se preocupam com a alimentação e a questão da água foi se tornando secundária para muitas pessoas. A verdade é que uma boa hidratação influencia a saúde do nosso corpo como um todo, dos pés à cabeça.

Alguns benefícios de manter o corpo hidratado incluem: O aumento do foco e da concentração,  uma melhora na imunidade, o auxílio na absorção de nutrientes e no metabolismo em geral, menor risco para desenvolvimento de infecções urinárias. Tomar água em quantidades adequadas pode até resultar em perda de peso para quem tem sobrepeso.

Qual a quantidade de água que cada pessoa deve consumir por dia?

Camila: Já se falou de forma geral que o ser humano precisa de 6 a 8 copos por dia (cerca de 2 litros), mas hoje especialistas afirmam que isso varia para cada pessoa. Uma boa dica é acompanhar a coloração da urina.

De manhã é normal ter a urina mais concentrada (escura), porém esta deve clarear durante o dia tornando-se quase transparente. Uma urina escura significa maior concentração de toxinas, ou seja, deve-se ingerir mais água para facilitar ao corpo eliminá-las. O consumo de água deve ser feito de forma distribuída ao longo do dia, ou seja, em pequenas quantidades de forma regular.

Tem dicas para facilitar a hidratação? 

Camila: Uma garrafa ao lado da cama ou cadeira do idoso, acompanhar as anotações sobre o consumo de água no diário do cuidador, incluir chás e sucos na rotina do idoso. Cada cuidador deve encontrar uma forma natural de manter o consumo de água de seus idosos em níveis adequados. Uma última dica, sempre com acompanhamento de um nutricionista, é a água saborizada para aqueles a quem o gosto é um problema.

Água tem contra indicação?

Camila: Para a maioria das pessoas, apenas se consumida em enormes quantidades, o que não é prático para quase ninguém. Então, uma pessoa saudável dificilmente conseguirá ingerir uma quantidade excessiva de água. Assim, beba mais água!

Como identificar os sinais de desidratação em idosos?

Como prevenir a desidratação em idosos e garantir uma hidratação adequada?

Para prevenir a desidratação em idosos, é importante seguir algumas práticas:

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