AVC, ou Acidente Vascular Cerebral, é uma das principais preocupações com a saúde atualmente. Consiste na interrupção da oxigenação cerebral e pode resultar em sequelas graves ou até mesmo na morte. Saiba mais no Blogdocuidado.
De acordo com dados da OMS, a Organização Mundial da Saúde, pelo menos 16 milhões de pessoas tem pelo menos um AVC todos os anos. Em torno de 6 milhões desses casos levam as vítimas a óbito.
O problema afeta pessoas de todas as faixas etárias. No entanto, é na terceira idade que a incidência da doença se mostrar mais expressiva.
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ToggleComo reconhecer um AVC
Os sintomas de um AVC podem incluir dormência súbita nos membros, fraqueza nos braços e pernas de um dos lados do corpo, restrições nos movimentos do rosto, alterações visuais, dificuldades para falar, dores de cabeça e instabilidade no nível de consciência e cognição.
Saber identificar esses sintomas de forma rápida é imprescindível para constatar o Acidente Vascular Cerebral na terceira idade e encaminhar o paciente para o atendimento médico adequado. Isso é crucial para conseguir evitar sequelas mais graves.
O cuidador de idosos profissional, por estar ao lado da pessoa assistida a maior parte do tempo, muitas vezes mais até do que os próprios familiares, pode ser o primeiro a encontrar o idoso com estes sintomas. Sua reação deve ser comunicar os membros da família ou os serviços de urgência (de acordo com as orientações da rotina) o mais rápido possível.
Importante: o cuidador não deve administrar nenhum tipo de tratamento sem supervisão direta.
Assim que o paciente for atendido, a equipe médica trabalhará em prol de sua estabilidade clínica com medidas para controlar a pressão arterial, proteger as vias aéreas e estabilizar a respiração. Em seguida, fará o diagnóstico do tipo de AVC que se instalou (hemorrágico ou isquêmico) para prosseguir ao tratamento.
Quais são os fatores de risco do AVC
Quando levamos em conta o envelhecimento crescente da população, o AVC ou Acidente Vascular Cerebral na terceira idade se torna um assunto ainda mais significativo. O risco de desenvolver a doença dobra a cada década depois dos 55 anos de idade.
Além da idade, outros fatores demandam atenção:
Fatores de risco para o AVC
- Hipertensão arterial sistêmica;
- Tabagismo;
- Diabetes mellitus;
- Aumento do nível de colesterol;
- Aumento do nível de triglicerídeos;
- Sedentarismo;
- Arritmias cardíacas;
- Doença arterial carotídea;
- Alimentação desregulada;
- Sobrepeso e obesidade;
- Histórico familiar de ocorrência de AVC.
Dentre esses fatores, três se destacam. O primeiro é a hipertensão arterial sistêmica. Pelo menos 50% dos casos de AVC do tipo isquêmico estão relacionados a esse problema. As chances de um Acidente Vascular Cerebral do tipo hemorrágico também se ampliam.
O segundo é a diabetes mellitus. A probabilidade de apresentar um AVC isquêmico é duas vezes maior em diabéticos. O terceiro é o tabagismo. As toxinas do cigarro provocam inflamações no interior dos vasos sanguíneos, o que contribui para formação de placas e obstruções.
Como prevenir o Acidente Vascular Cerebral na terceira idade
Diante dos fatores de risco mencionados, uma das formas de prevenção do Acidente Vascular Cerebral na terceira idade (AVC) é exatamente monitorar e controlar suas causas.
A pressão arterial do idoso precisa ser constantemente monitorada e ser mantida abaixo de 140 por 90 mmHg (este é um valor geral). Importante: orientações médicas específicas podem determinar que se utilize outro valor de referência, consulte seu médico regularmente.
No caso de pacientes com diabetes mellitus, medidas de controle devem ser realizadas no cotidiano. Hoje em dia, o diabético conta com um arsenal de equipamentos, medicamentos e alimentos que o auxiliam neste sentido.
As medições de glicose também não podem ser negligenciadas. Em ambos os casos (hipertensão e diabetes), o registro das aferições da pressão arterial e da glicemia são fundamentais, e não há forma mais prática de fazê-lo do que com nosso Diário do Cuidador (baixe grátis).
Parar de fumar e controlar a alimentação (alimentar-se de forma balanceada) são outras formas de prevenção efetivas. Combater o sedentarismo também é essencial.
É importante lembrar que os efeitos dos hábitos de vida são cumulativos, ou seja, fumar, comer mal, não realizar exercícios físicos, ter uma glicemia descompensada por um mês é uma coisa. Manter estes hábitos por anos, é outra bem diferente (e mais grave).
Consequências de um AVC
Quando ficam sequelas, é fundamental oferecer todas as condições para que a qualidade de vida do idoso seja mantida. O estresse da família pode aumentar, visto que os cuidados necessários ao idoso tendem a ser mais intensos.
Uma medida que ajuda a trazer melhor atenção ao idoso, sem aumentar o estresse na família, é a contratação de um cuidador de idosos profissional.
Respostas de 2
Olá mãe do meu marido teve AVC três dias atrás os sintomas , foi travou a boca amoleceu o corpo, tem 89 anos toma muitos remédios pra depressão e mais quais as chances de Viver ou não …e de viver e ficar com sequela…. Bom dia
Olá Maria Rozane, obrigado por acompanhar o Blog da Acvida. As orientações que fazemos tem caráter geral, ou seja, não substituem uma avaliação personalizada de um profissional competente. Por isso, sugerimos que procure um médico.