Clima seco: o que fazer para o idoso enfrentar o inverno no Brasil

Chegou a época fria do ano e com ela o clima seco: o que fazer para a mistura de secura e frio não causar doenças nos idosos?

Especialmente no interior do Sudeste e no Centro-Oeste do país, o tempo invernal exige cuidados à saúde06 principalmente de idosos. Doenças como rinite, sinusite, bronquite, asma, gripe e até mesmo uma pneumonia podem ocorrer com mais facilidade. Por isso, precisamos ter alguns cuidados conosco e com os idosos que estão ao nosso lado.

Clima seco: o que fazer

O sistema imunológico é mais limitado em pessoas da terceira idade, e isso aumenta a possibilidade de se desenvolver doenças. Some-se a isso o frio e o hábito dos idosos de ficarem mais tempo em lugares fechados no inverno: este é um panorama perfeito para o surgimento de várias doenças oportunistas, especialmente no trato respiratório.

Trouxemos neste artigo 3 dicas para ajudar os idosos a enfrentarem o clima seco do inverno no Brasil, e assim se manterem mais saudáveis durante essa temporada.

Clima seco: características

O clima seco e a queda de temperatura no Brasil, que ocorre de forma mais intensa entre os meses de maio e setembro, são um prato cheio para a proliferação de vírus e bactérias.

O que o clima seco pode causar?

É nesta época que aumentam os casos de conjuntivite, síndrome do olho seco e alergias tanto nos olhos quanto no trato respiratório: as mucosas ficam ressecadas, consequentemente tornam-se mais sensíveis e irritadas, suscetíveis a micro feridas, por isso em alguns casos o nariz chega a sangrar.

Por todos esses fatores do clima seco no Brasil, é comum o contágio de gripes e resfriados Mas o que pode ser feito por cuidadores de idosos e familiares para contornar os problemas e minimizar o desconforto?

Evite a desidratação

O primeiro problema que apontamos é a desidratação.

Nesse clima seco a primeira dica para o idoso é tomar bastante líquido, principalmente água, tendo sede ou não.

É importante beber água mesmo sem ter sede, pois essa vontade só aparece tardiamente, quando a quantidade de líquidos no organismo já se encontra abaixo do nível desejado.

Em qualquer fase da vida, a água traz diversos benefícios como:

  • Absorve e transporta nutrientes;
  • Regula a temperatura corporal;
  • Desintoxica o corpo;
  • Auxilia no emagrecimento saudável;
  • Melhora a pele, deixando-a mais bonita.

A água representa cerca do 70% peso total do ser humano, e precisamos dela para melhorar as funções vitais dos órgãos do nosso corpo.

É indicado tomar, em média, 2 litros de água por dia para suprir as necessidades do nosso organismo. Em medidas caseiras, essa quantidade equivale a tomar 8 copos por dia.

Se o idoso não conseguir beber muita água, não se preocupe porque a quantidade de líquido pode ser suprida também com outras fontes, como os sucos, água de coco, frutas, chás e sopas. Evite as bebidas com muito açúcar, como sucos artificiais e refrigerantes.

A cor e cheiro da urina são uma boa fonte de informação sobre a hidratação do idoso: uma urina mais concentrada indica uma maior necessidade de ingestão hídrica.

A desidratação é uma questão muito séria. Por conta dela as pessoas podem apresentar menor volume de sangue que o normal, atrapalhando o funcionamento do coração, podendo causar fraqueza, tontura, dor de cabeça, fadiga e, se for muito prolongada, levar à morte.

Umidifique o ambiente

A segunda dica que apontamos é evitar uma exposição prolongada a umidades muito baixas.

Nesse clima seco do inverno no Brasil, o que fazer inclui umidificar o ambiente para promover a saúde dos idosos.

É possível umidificar o ambiente com equipamentos umidificadores de ar, só tenha cuidado para não exagerar. O ideal é que a umidade fique entre 55% e 60%. Uma toalha molhada próxima à cabeceira da cama pode ser uma opção para quem não tem um umidificador.

Tenha cuidado inclusive com recipientes de água pela casa, principalmente próximos a colchões e travesseiros, para evitar acidentes.

Outra dica inclui lavar as narinas com soro fisiológico para diminuir o desconforto no nariz, o que pode evitar problemas como sangramento nasal e sinusite. Para a técnica correta da lavagem nasal com soro, procure um médico otorrinolaringologista.

Mantenha a casa limpa

A terceira dica que apontamos é manter os ambientes limpos, pois com o clima seco a poeira fica mais facilmente suspensa no ar. Mesmo para quem tem pouca ou nenhuma alergia, ter uma casa limpa e ventilada é algo muito saudável. Então, dê importância não só para a limpeza do piso, mas de todos os objetos e espaços da casa.

Evite produtos de limpeza que tenham odores muito fortes, isso pode causar irritações nas pessoas mais sensíveis, e abra as janelas para que a casa fique bem ventilada. Tente evitar também o uso de vassouras que espalham a poeira no ar, é possível utilizar panos úmidos para que a poeira fique grupada neles.

Ainda: limpe com regularidade ventiladores e filtros de aparelhos de ar-condicionado para evitar alergias do pó que se acumula nesses itens.

É muito importante lembrar de lavar, com mais frequência, tapetes e carpetes. Esses itens, principalmente nesse clima seco, tendem a acumular ainda mais sujeira e micro-organismos patogênicos, causando alergias.

Outro detalhe: é bom evitar tapetes soltos para que não haja escorregões e quedas. Onde os tapetes podem ser necessários, como nos banheiros, é recomendável o uso de modelos com ventosas aderentes para mantê-los fixo no chão.


Clima seco: o que fazer para o bem-estar do idoso.

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