Quando indivíduos com disritmia cerebral podem se beneficiar dos serviços de um cuidador de pessoas?

Embora as causas da disritmia cerebral ainda sejam desconhecidas pela medicina, as consequências (sintomas) são bem conhecidos, assim como os riscos de deixar tais indivíduos sozinhos. Um cuidador de pessoas pode auxiliar nos casos mais graves: saiba mais no Blogdocuidado.

O que é disritmia cerebral?

Disritmia cerebral (DC) é um diagnóstico com alta prevalência no Brasil. DC é uma expressão amplamente usada por médicos e pela sociedade em geral para rotular desordens neuropsiquiátricas diversas.

Disritmia cerebral

Entretanto, esta condição está envolta em controvérsias, pois os critérios clínicos usados para defini-la não são uniformes.

Em consequência disso, o termo disritmia cerebral persiste sendo empregado em pacientes apresentando distintas condições, tais como: retardo mental, neurose, psicose, enxaqueca, disfunção cerebral mínima, distúrbio comportamental, demência (comum em idosos) e principalmente epilepsia.

Cerebral

Paradoxalmente, a maioria dos disrítmicos são indivíduos normais, enquanto alguns vão precisar de atenção especializada e cuidados paliativos. E são estes últimos, principalmente, que vão se beneficiar de um cuidador de pessoas para a manutenção de suas atividades de vida diárias (AVD). 

(Fonte: neurologia.usfc.br)

Disritmia cerebral: sintomas

Existem alguns sintomas bem característicos da DC, que somados ao exame de eletroencefalograma (EEG), serão observados para auxílio no diagnóstico da doença. Cito os mais comuns:

Quais são os sintomas da disritmia cerebral?

  • Convulsões;
  • Desmaios;
  • Retardo mental;
  • Dificuldade do aprendizado;
  • Quadros depressivos severos.

Sintomas

Embora característicos, a sintomatologia é comum a outras condições, por isso carece de um exame clínico e de análise dos exames pelo médico assistente para um diagnóstico confiável.

Disritmia cerebral tem tratamento?

Reforçamos que os sintomas são comuns a outras condições, por isso é importante frisar que apenas um médico poderá diagnosticar e prescrever tratamentos de controle dos sintomas, visto que a DC ainda não tem cura.

Tratamento

Embora a DC não tenha cura, é possível realizar o tratamento médico para a redução dos sintomas e para a melhora da qualidade de vida desses pacientes.

Alguns fatores comportamentais também são importantes para que o tratamento seja eficaz, como diminuição do estresse, diminuição da exposição do cérebro a estímulos muito intensos, ou mesmo o corte de estímulos externos que podem desencadear crises epiléticas, como luzes que piscam e se alternam rapidamente (comumente encontradas em jogos eletrônicos – vídeo games e afins).

O cuidador de pessoas e o paciente com disritmia cerebral

Pacientes medicados, em que a medicação tenha produzido o efeito desejado de extirpar ou controlar os sintomas, capazes de manter de forma independente suas atividades de vida diárias (AVD) como

  • Se trocar;
  • Se alimentar;
  • Tomar banho;
  • Cumprir compromissos, por exemplo, uma consulta médica;
  • Outras.

não terão benefícios em contar com um cuidador de pessoas.

Mas aqueles que, mesmo mantendo as AVDs, constituírem um risco para si próprios ou para os demais em função da DC, ou que sejam incapazes de desenvolver suas AVDs, estes podem se beneficiar do suporte de um cuidador profissional.

Além de ajudar com as AVD, o cuidador de pessoas irá auxiliar o paciente e sua família com:

  • Controle da oferta e registro de consumo da medicação através de ferramentas como o Diário do Cuidador (tomar a medicação é fundamental para a segurança do paciente e das pessoas ao seu redor);
Saiba mais sobre o Diário do Cuidador no Youtube da Acvida Cuidadores.
  • Limpeza e organização do ambiente da pessoa assistida (paciente);
  • Lidar com as crises com a técnica adequada e a calma requerida em tais situações;
  • Avisar antecipadamente aos familiares se o paciente assistido tiver qualquer alteração visível ANTES de uma crise, de forma a (quando possível) evitá-la;
  • Comunicar os responsáveis em caso de emergências não programadas;
  • Minimizar riscos pessoais e ambientais.

Ao contratar um cuidador de pessoas da Acvida para cuidar de alguém com disritmia cerebral, as famílias recebem mais conforto e segurança através de recursos como:

  • Câmeras, cadeiras de rodas e banho sem custo adicional (consulte condições);
  • Mão-de-obra qualificada: enfermeiros ou cuidadores com curso próprio (consulte condições);
  • Telefone de plantão 24h/dia com enfermeiros e fisioterapeutas;
  • Contabilidade para empregados domésticos sem custo adicional, no caso de cuidadores contratados diretamente pela família;
  • Seleção segura com checagem de referências e antecedentes;
  • A confiança do maior portal sobre o cuidado a pessoas dependentes do Brasil;

Perguntas frequentes

Abaixo nossos especialistas respondem as perguntas enviadas por nossos leitores.

Como é feito o diagnóstico de disritmia cerebral?

Identificamos os sintomas característicos da condição, como já citado, e após um exame de eletroencefalograma, o médico assistente poderá diagnosticar a condição.

Qual é o tratamento para a disritmia cerebral?

Como citado, a DC não tem cura, embora os sintomas possam ser controlados.

Respostas de 7

  1. Olá,boa noite.. Meu filho foi diagnosticado com disrretmia cerebral aos 9 anos de idade .. Tomou de pacote por 1 ano.. Depois parou com o tratamento.. Hj ele tem 26 anos, é uma pessoa normal, porém observo que ele fica nervoso com facilidade.. Ele teria que tomar algum medicamento?? Desde já, muito obrigada

  2. Olá, minha esposa tem disritmia cerebral.
    Quando criança não tratou por não saber oque era .
    Hoje ela tem 35 anos qual seria o médico mais indicado para ela ser avaliada e exames ??

    Desde já agradeço Rafael Mattos

  3. O que é epilepsia benigna? Tenho um filho que possui esse quadro de epilepsia,o mesmo toma trileptal e depakote.Tem uma vida normal.Sabe lidar com os sintomas antes de ter um ataque epletico.Mas mesmo assim,gostaria de saber um pouco mais.

  4. Quando pequena fui diagnosticada com disritmia cerebral, na ocasião o médico relatou que eu teria dificuldade de aprendizagem. Mas consegui superar de alguma forma, mas apresentava outros comportamentos não explicações. Essa semana procurei um psiquiatra, pois meus comportamentos e atitudes tem se manifestado como uma piora, tenho 53 anos. E a psiquiatra disse que sou autista com esquizofrenia. E aí? O que fazer?

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