Internação domiciliar de idosos: 5 questões relevantes para as famílias

A internação domiciliar de idosos traz conforto e atenção aos pacientes que precisam ficar mais tempo sob os cuidados especializados de profissionais de saúde, seja por conta de doenças, seja por conta de fatores relacionados à idade.

Saiba qual o papel do cuidador de idosos nesses casos.

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Internação domiciliar de idosos

Qual a função do cuidador no processo de internação domiciliar de idosos?

Quando o idoso tem alta do hospital e vai para casa acompanhado de uma equipe de enfermagem, também conhecida como Home Care, uma lacuna nos cuidados costuma cair no colo da família.

Isso porque o Home Care não atende todas as demandas de um idoso em domicílio. Pelo contrário: na maioria dos casos, costuma mesmo exigir a presença de um cuidador no local.

Saiba mais no artigo de hoje do Blogdocuidado, o maior portal sobre o cuidado a idosos dependentes do Brasil. 

O que fazer quando o idoso vai ter alta hospitalar

Quando o idoso recebe indicação de alta hospitalar, muitas vezes a família se depara com a seguinte questão: quem passará a fazer companhia 24h/dia? Quem vai oferecer os cuidados especializados que ele demanda?

Essa tarefa (ser acompanhante de um familiar debilitado) pode ser estressante, ou mesmo impossível, para as pessoas que residem com ele.

A questão se complica quando um horizonte de internação domiciliar de idosos se configura, pois mesmo na presença de um Home Care (serviço de enfermagem), um cuidador será necessário para prestar cuidados paliativos como preparo e oferta da alimentação, oferta de atividades de lazer, suporte psicológico, dentre outros.

Separamos algumas perguntas (feitas por nossos leitores) que são comuns no caso de idosos que não precisam mais dos cuidados intensivos de uma unidade hospitalar tradicional, mas que ainda sim não podem ficar sozinhos.

Quando o idoso tem indicação para um hospital de transição é preciso cuidador?

Um hospital de transição é uma instituição capaz de promover cuidados especializados para pacientes frágeis, porém com horizonte de internação definido. É a chamada deshospitalização.

O objetivo, ao internar o paciente, é justamente o de completar o período de convalescença e de recuperação, preparando o paciente para os cuidados em domicílio. Mais detalhes na postagem sobre o tema que fizemos no Blogdocuidado.

Assim como em qualquer hospital, no hospital de transição é necessária a presença de um acompanhante para a garantia dos cuidados paliativos, o cuidador de idosos, cujas atividades não se confundem com as da equipe multidisciplinar de saúde, incluindo a enfermagem.

O que é o atendimento domiciliar?

Atendimento domiciliar, internação domiciliar ou Home Care, como explicamos acima, é o conjunto de serviços prestados a pacientes que, precisando de serviços especializados de saúde como serviços médicos e de enfermagem (mas não se limitando a esses), não se encontrando graves o suficiente para justificar serem mantidos dentro de um hospital, podem ser cuidados em casa.

Em qualquer internação domiciliar de idosos é preciso que os profissionais de saúde façam e sigam o plano de cuidados, incluindo o gerenciamento da equipe e técnicos de enfermagem, a elaboração das escalas de serviços, planejamento quanto aos curativos, aplicação de injeções, administração de dietas, dentre outros cuidados.

Os cuidados paliativos e as atividades de vida diária do paciente serão, necessariamente, realizados por um cuidador profissional ou familiar, que deve estar municiado com uma rotina de atividades, por exemplo, especificada num diário de cuidados, sempre com base em diretrizes como os 10 mandamentos do cuidador.

Os serviços de cuidadores de idosos são complementares aos da equipe multidisciplinar, como já citado.

Qual a diferença entre internação hospitalar e domiciliar?

A internação hospitalar é feita quando há risco iminente de vida. No caso da internação domiciliar de idosos, o paciente que não está grave o suficiente a ponto de precisar ser deslocado a um hospital, tem toda a atenção que seu quadro requer no conforto de seu lar. 

Este segundo caso é sempre preferível, especialmente para idosos, por minimizar o risco de eventos adversos como as tão comuns (mas nunca normais) infecções hospitalares.

O que é o atendimento hospitalar do cuidador de idoso?

Um cuidador (familiar ou profissional) será sempre requerido em caso de idosos em internação domiciliar ou hospitalar de idosos: pacientes dependentes não podem ficar sozinhos, exceto (via de regra) numa UTI, embora haja exceções. Para entender mais sobre a presença do cuidador em tais situações, sugerimos a leitura dos seguintes tópicos:

Home Care para idosos não dispensa a presença do cuidador

Como um cuidador de idosos auxilia no tratamento pelo Home Care

Serviços de cuidador X Serviços de Home Care: conheça a diferença

Qual a diferença entre o cuidador, acompanhante e o enfermeiro no cuidador domiciliar de idosos

Qual o principal objetivo do atendimento hospitalar?

Esta é uma pergunta que merece reflexão. Sua resposta, que num primeiro momento pode parecer óbvia, é colocada por muitas pessoas como “manter” ou “garantir a manutenção da vida“.

Do ponto de vista técnico, o atendimento hospitalar tem o objetivo de garantir o atendimento médico aos usuários que precisam de tais serviços, contando com o apoio de uma equipe médica multiprofissional que trabalha em prol dos cuidados, manutenção e segurança do paciente. 

Num horizonte mais amplo, os profissionais que prestam serviços nos hospitais devem buscar soluções para que o paciente melhore seu estado de saúde ou mesmo se cure.

Por isso, em muitos casos, a internação domiciliar de idosos pode ser uma alternativa: alia o conforto do tratamento no lar com a minimização de riscos inerentes ao ambiente hospitalar.

Neste contexto, para o caso de pacientes dependentes e impossibilitados de realizar o autocuidado, profissionais cuidadores serão indispensáveis para que a equipe médica e de enfermagem possa cumprir seus objetivos: são eles (cuidadores) os responsáveis por garantir que os pacientes, em particular idosos e pessoas dependentes, tenham a melhor qualidade de vida que sua condição permite.

No contexto do cuidado a idosos, o cuidador é figura essencial para não apenas melhorar a qualidade de vida do paciente, mas para trazer “conforto e segurança para a família”.

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